eu, com tantas raízes aprofundadas
enlaçadas e desencontradas no solo.
eu, sentada sob o sol vendo a nuvem
passar.
andando e desmontando os passos
desconstruindo meu sentido
desarmando o segredo
da realidade
girando o rosto em volta
o olhar dissimulado, as rédeas soltas
eu, mexendo as ideias com um canudo
acabando com o corpo de fundo
sorvendo o suco, imberbe?
passando os dias, colhe(ra)ndo as noites
purpúreas
ar de serenatas, planos pra dois
entradas e saídas.
Eu sou a porta?
dar as costas contra o imã,
em seguida surpresa
perder-se com os braços
esquecer o corpo, levar-se
atingir-se como raio,
preencher
deixar-se borbulhar
e vapor ar
E
cOndensAR-se,
cheio,
Nenhum comentário:
Postar um comentário