Eu bato nas margens da realidade,
mas só sei estar à deriva.
Guiando meus amores-pipa,
dou um beijo nas cores sedosas e
dou linha pra que voem,
são radiantes ao sol,
até que cortam-me o cordão
umbilical do amor-filho.
Conservo o carretel,
pipas.
Não as gosto de perder
pois são unicas, mas como ganhá-las
se elas só me servem no céu voando?
Se tivesse uma frente a mim
inerte,
seria apenas papel, madeira e linha.
O movimento que faz o amor,
o desenrolar e o recolher da linha.
po... legal!!! lendo isso eu dei uma puta viajada... com certeza num tinha nada a ver com o q vc pensava na hora de escrever isso mas foi uma brisa doida q eu tive.... daora msm!!
ResponderExcluirMuito bonito!
ResponderExcluir